(A dor é púrpura, não …)
A dor é púrpura, e
O que me doi é
A imensidão, sei
“De cór” a tristeza,
O que me doi é
A imensidão, sei
“De cór” a tristeza,
Não vejo o fim à
Dor nem à culpa,
Não creias em mim,
A dor nem púrpura é
Dor nem à culpa,
Não creias em mim,
A dor nem púrpura é
Nem eu o tal “poeta”
Que possas chorar,
Se nem conheço
O original a preto
Que possas chorar,
Se nem conheço
O original a preto
E branco ou vermelho
Sangue e o orvalho
Apenas seca
Quando as folhas
Sangue e o orvalho
Apenas seca
Quando as folhas
Debotam o chão
De amarelo seco
E isso apenas eu
Sei, me dói sê-lo, sabê-lo
De amarelo seco
E isso apenas eu
Sei, me dói sê-lo, sabê-lo
Me doi imenso,
A floresta púrpura,
O silencio e o eco
Não sei, nem donde vem,
A floresta púrpura,
O silencio e o eco
Não sei, nem donde vem,
Mas meu não é,
Nem é o teu,
Mas do medo
Que sempre terei,
Nem é o teu,
Mas do medo
Que sempre terei,
De ouvir soprar na porta,
A oscilação do ar
No outono, a dor é pura,
Oscila entre o céu e a dura terra,
A oscilação do ar
No outono, a dor é pura,
Oscila entre o céu e a dura terra,
Púrpuro será meu coração,
Não sei bem, de nada serve
Saber, não o sinto bater…
-A dor é púrpura, minto …
Não sei bem, de nada serve
Saber, não o sinto bater…
-A dor é púrpura, minto …
Joel Matos (01/2018)
http://joel-matos.blogspot.com
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