I must believe in spring again …
As heras passam, passam
P’lo meu corpo inteiro,
As aves voam, esvoaçam
Sob minhas raízes d’pinheiro,
P’lo meu corpo inteiro,
As aves voam, esvoaçam
Sob minhas raízes d’pinheiro,
Ai..se eu fosse marinheiro,
Não mais morreria afogado,
Traria do mar o cheiro frio
D’um beijo d’mar abastado
Não mais morreria afogado,
Traria do mar o cheiro frio
D’um beijo d’mar abastado
E das madrugadas d’outras heras,
P’rós cheirar nas searas viradas
P’lo vento, o cheiro a aguaceiros
E na erva brandura próprio delas,
P’rós cheirar nas searas viradas
P’lo vento, o cheiro a aguaceiros
E na erva brandura próprio delas,
Da seiva não sei, minh’alma é calma
QB e a chuva é lenta também, se arrasta
Nas madrugadas e no trigo casto,
Trago no coração ruim amigo,
QB e a chuva é lenta também, se arrasta
Nas madrugadas e no trigo casto,
Trago no coração ruim amigo,
Aí os corvos esvoaçam o dia inteiro,
Sob estas minhas raízes enterradas,
Nem sei se chore ou se rio,
Ou qual desses primeiro e a fio,
Sob estas minhas raízes enterradas,
Nem sei se chore ou se rio,
Ou qual desses primeiro e a fio,
I must believe in spring again …
Joel Matos (09/2017)
http://joel-matos.blogspot.com
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