(Do que me vai na alma)
O que me vale no fundo
É nem alma ter, falo novo
Numa linguagem sem futuro,
Tão pobre quanto as flores
Que crescerão na tumba,
Depois de morto qualquer dia,
Todos têm pose, eu quero posar
Um dia onde mora a luz,
Como um rito que em mim sinto,
O que me vale no fundo,
É ter consciência de Zodíaco,
E seguir nos rios como que signos
Onde mora a luz, é nem alma ter,
Ser quando eu quiser
A ultima jornada e à roda nada
Nas voltas que o mundo dá,
Numa viagem sem futuro,
(Do que me vai na alma )
Joel Matos (09/2017)
http://joel-matos.blogspot.com
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