Tenho um conto original
Para contar
Nem bem nem mal,
Sem muito alterar
Acaba no fim,
A originalidade que tinha,
No início
Da primeira linha,
Depois, sempre em tom igual,
Conto sobretudo,
A alma alheia, da qual
Duvido, mas D’ouvido
Me soe mais suave.
Não desejo a eternidade,
Pois de nada me serve,
Ou ajude,
Conto o amor,
Quando o calo,
O desamor,
Quando o falo,
O oportuno quando desminto
O engano, aos crédulos,
A um quórum injusto
E a mais uns poucos
sujeitos…
Joel Matos (21/12/2012)