Se é que existes ou me ignoras,
Pois quando dou por mim,
Olhando o céu, sem estrelas,
Sinto um total desalento,
Que não é( nem pode ser) humano
E aí me sinto tonto,
Amargo e insano,
Procuro e não te encontro,
Fantasma hediondo ou monstro
Diz-me, que é feito de ti,
Mago, Magano ou batoteiro,
A alma a que me prendeste,
Tresanda a peste e fel,
Faz-me sentir repugnante,
Gane como um perro fiel,
Presa na trela do eterno senhor.
Deus, que é feito de ti,
Diz-me por favor se este horror
Que sinto é só por não me achar, nem a ti,
Ou é uma partida do Demo, de mau gosto,
Do ermo, da infinita negação,
Horror de desconhecer teu rosto,
Horror de não ter o teu perdão,
Deus, que é feito de ti,
Que tão frio e fundo é o vazio
E o ódio que me corrói assim,
Deus, que é feito de ti…
Joel matos (11/2012)
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