sábado, 1 de dezembro de 2012

A casa dos sonhos.


O que sinto que sonho e sinto sendo,
Sinto-o como tendo um corredor humano
Mas Imaginário, d'habitação. Aprendi a fingir cedo,
Quando ainda não contemplava o desatino

Como arte e me deixava seduzir a escreveres
Vulgares. Tornei-me apartado do corpo,
Embora de "design" simples,
Por vezes exprimo um prazer despregado,

Supondo que penso e supostamente sinto,
Porém revisto-me de rodilhos
E mendigo por um sentido absoluto,
Avassalado de sintagmas verbais abstratos.

Como se a língua minha fosse vassala
Do que desconhece e d’onde nada vem.
Por vezes, nem bom aluno sou…dela,
Nem sei quantas salas inda mais, o sonho tem.

Joel Matos (12/2012)

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