O que sinto que sonho e sinto sendo,
Sinto-o como tendo um corredor humano
Mas Imaginário, d'habitação. Aprendi a fingir cedo,
Quando ainda não contemplava o desatino
Como arte e me deixava seduzir a escreveres
Vulgares. Tornei-me apartado do corpo,
Embora de "design" simples,
Por vezes exprimo um prazer despregado,
Supondo que penso e supostamente sinto,
Porém revisto-me de rodilhos
E mendigo por um sentido absoluto,
Avassalado de sintagmas verbais abstratos.
Como se a língua minha fosse vassala
Do que desconhece e d’onde nada vem.
Por vezes, nem bom aluno sou…dela,
Nem sei quantas salas inda mais, o sonho tem.
Joel Matos (12/2012)
Sem comentários:
Enviar um comentário