Torno sem palavras, dos turnos
Que as alvoradas fazendo vão, sulcos
Nos meus olhos vãos,embora
Não digam nada as mãos me falam
Sem entusiasmo do tempo longe
A vida que vivo de tarde substitui
A que vã tive ind'agora manhã cedo
Daqui a pouco acabo as palavras
Então não sei mais ser,trono não tenho
Ceptro ou manto de monarca do Tempo
Sulcos nos meus olhos se vêm
Só eu vejo o coração, casa fria, triste
Sem palavras em torno, torno
Sem palavras, fim de sessão ...
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Joel Matos (04/2017)
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