A mãe da terra e dos céus
É a polpa das estrelas vivas,
Culpa minha ser infeliz,
Que me fiz dos astros sóis,
E o meu pensar rasteiro
E o futuro preto como breu,
Acabados sóis negros,
Meus nervos e vísceras,
Viúvas negras do espaço,
Frias como meus passos
São, culpa minha sim, ser
Filho das estrelas activas
E eu não e eu não e eu
Não. A mãe de todas as terras,
È o não fazer noite no coração
Das estrelas que cintilam,
No meu quarto, do tecto falso
Quando olho com escuros olhos,
Os havidos-sonhos meus ...
Joel Matos (01/2017)
http://joel-matos.blogspot.com
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