Eu erro o ar que meto plo osso do nariz,
O mero deitar-me com o que fiz
E levantar-me com o "se nada
Fosse", como se tivesse eu perdido
Todos os fios das madrugadas, o frio ar
Que não respiro nem lembro se,
E começo de resto zero outra vez,
Sou feliz pouco por isso, não lembro
O que perco e porque morro da fala
Todos os dias um pouco, fosse
Por medo de errar o que da sorte
Se diz e o esquecimento que me
Cobrirá, do que a terra molde
Em acerto e normalidade
Eu erraria o ar que respiro menos, forço
O fazer falsa parte daqueles
Que vêm simples, os símbolos de ver
Dos olhos cansados da Terra
E o que nela ocupam na largura,
Do peito ao dorso, esse não tão oco
Como meu, que o ouço não respirar,
Eu erro o ar que meto plo osso do nariz,
No meio da boca torta,(um pouco)..
Jorge Santos (01/2017)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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