Duvido do que sei,
Do que fui e do que sou,
Não duvido de mim,
Duvido de quem conheço,
Sendo eu quem menos
Me conhece.
Na verdade engano
Finjo e não deixo ver
Atrás do disfarce,
Da fachada, mentira
E convicção de Marechal
Sem audácia nem tropa,
Noção da derrota
Em campo de batalha,
Isto é tudo
Quanto de mim saberei
E o esquecimento
É a regalia dos fracos,
Posso esquecer-me
Da cor que tem o céu,
Não esquecerei todavia
O escuro d’entre mim e eu,
O encanto da noite silenciosa
E a carícia da tempestade,
Duvido do que sei,
Do que fui eu não
Sei, do que penso,
Sem dúvida, pensarei …
Joel Matos (10 janeiro de 2025)
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