Tomara poder tocar-lhes,
Sonho meus próprios sonhos,
Suponho não haver outros
Mais lúcidos que possa sonhar,
Inda ontem tive alguns desses,
Tomara poder tocar-lhes
De maneira a sentir nos dedos,
Coisas reais, novas sensações
Que não posso ver acordado,
Acordar é condenação e morte,
A cela, o quarto, a prisão
O garrote dos reais fazedores
De memórias falsas, contadores
De historias, fabricantes
D’etiquetas capas e livros
Que ninguém lê, não m’fazem falta,
Sonho meus próprios sonhos,
São “de graça”, tomara poder
Tocá-los, saber se são de verdade
E autênticos, sonhos meus dormindo
Ou sonho acordado atrás d’graves
Grades-sonhos mortos de vida.
Joel Matos (08 Janeiro 2025)
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