Doze
-Doze nós, tem uma figueira
Ao medir-se dentro de nós, em vidas
Que a gente tem e não sabe explicar,
Ao medir-se dentro de nós, em vidas
Que a gente tem e não sabe explicar,
-Doze é a distância do braço ao pego,
Iguais de uma à última cadeira,
De ponta a ponta da imensa mesa.
Iguais de uma à última cadeira,
De ponta a ponta da imensa mesa.
-Doze, os carvalhos de uma clareira,
Todos leais, à sua maneira monarcas
(Todos iguais, Todos Deuses)
Todos leais, à sua maneira monarcas
(Todos iguais, Todos Deuses)
Prodígios nós, os meses den’par
E a esperança dela voltar, a paz
As doze badaladas, a melodia,
E a esperança dela voltar, a paz
As doze badaladas, a melodia,
-Dentro de nós, temos uma figueira,
Ramo a ramo, cada um mais alto,
Aí eu me deito e penso,
Ramo a ramo, cada um mais alto,
Aí eu me deito e penso,
Quão doce o horizonte é, ouso
Ouvir o seu falar e o que há-de
Dizer-me, puder eu contar-lhe,
Ouvir o seu falar e o que há-de
Dizer-me, puder eu contar-lhe,
Senão ao colo desta figueira grande…
Grande.
Grande.
Joel Matos (07/2017)
http://joel-matos.blogspot.com
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1 comentário:
Um texto muito delicioso.
Parabéns!
tenacidadedaspalavras.blogspot.com
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