sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Cheio de nada ter





Cheio de nada ter
Verdadeiramente vejo
Tanto quanto a um cego 
Seja distinto ao tacto o que 
Parece um sussurro, 
Sendo minh’alma 
A murmurar suave
Suave que outras almas
Silenciam e negam tanto,
Ficando secas sem nada,
Assim com’à minha 
Cheia de não ter nada,
De facto sussurro e 
Mais parece ser brisa
Ou de verdade seja
Cheio eu de nada ter,
Nest’alma levezinha 
Cheia do que sinto,
Tanto quanto um cego
Tem tacto e quanto sente
Assim sente esta cega
Alma e minha …




Joel Matos (07/2017)
http://joel-matos.blogspot.com

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