Falando de Garças,
Dessas que chegam
Onde o meu olhar é
Céu, Dessas que voltam
Assim que a chuva acaba,
Nas costas do gado,
Melancólicas, como
Se possuíssem seu
A alma do prado,
Não só nas penas
Mas na certeza ou dúvida
De serem atalaia
Da vida e da Terra,
Pra que não a violentem
Enquanto esperam
Nas costas do gado,
Assim que a chuva passa,
Falando das Garças
De que a gente, tão
De perto ignora e olha
Olha e ignora, dessas
Que voam e voltam
Voam e voltam
voam e não voltam.
Joel matos (02/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
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