Pra que sirvo …
Pra que sirvo, quanto a mim
Vivo pra que me ouçam
E escutem, não tanto aqui
Onde me encontro amiúdo,
Vivo pra que me ouçam
E escutem, não tanto aqui
Onde me encontro amiúdo,
Mais na dimensão desse todo o mundo
Que não é mudo, e do que me vê,
Não ao vivo mas que alimenta este cego,
Vivo por isso sem prazo medido
Que não é mudo, e do que me vê,
Não ao vivo mas que alimenta este cego,
Vivo por isso sem prazo medido
E o meu preço é curto miúdo
E tudo isto…no fundo o modo
Como me escutam
E pra que sirvo, quanto a mim
E tudo isto…no fundo o modo
Como me escutam
E pra que sirvo, quanto a mim
Prefiro a penumbra sonolenta
Do swing,
No meu canto apoiado p’los cabelos
Sonhos desgovernados mas sonhos,
Do swing,
No meu canto apoiado p’los cabelos
Sonhos desgovernados mas sonhos,
Apenas sonho, mas sonhos mesmo.
Joel-Matos (03/2016)