Sublime, suprema arte …
A vida é uma curta aberta
Entre tempestades, é a bonança,
No entanto cabem nela,
Todos os comuns sonhos,
Entre tempestades, é a bonança,
No entanto cabem nela,
Todos os comuns sonhos,
E outros menos normais
De ermitas e simples gente,
Pra quem a vida é arte
Sublime, suprema, não tão
De ermitas e simples gente,
Pra quem a vida é arte
Sublime, suprema, não tão
Pequena quanto a nossa,
Se é que ela existe como
Conta-corrente eu nado-morto,
Miragem no deserto,
Se é que ela existe como
Conta-corrente eu nado-morto,
Miragem no deserto,
A vida é uma curta aberta,
E eu acabo por ignorar,
As estrelas que do céu
Me vêm pouco e sem tempo
E eu acabo por ignorar,
As estrelas que do céu
Me vêm pouco e sem tempo
Entre as tempestade, a bonança
Entre morte e renascimento,
Quem me dera ser monge
Ou camponês, pra ter estrelas
Entre morte e renascimento,
Quem me dera ser monge
Ou camponês, pra ter estrelas
A apontar do céu pra mim,
Mesmo na noite mais escura
Que o breu e fazer da morte,
Instante menor que vida ultra,
Mesmo na noite mais escura
Que o breu e fazer da morte,
Instante menor que vida ultra,
Sublime, suprema arte,
A vida é uma vala-comum aberta,
Por onde passam destinos
Soberbos e sobejos humanos,
A vida é uma vala-comum aberta,
Por onde passam destinos
Soberbos e sobejos humanos,
Despojos desiguais, uns mais
Intensos mais nobres que de Roma,
Os centuriões guerreiros das guerras
Púnicas, outros que a gente perde
Intensos mais nobres que de Roma,
Os centuriões guerreiros das guerras
Púnicas, outros que a gente perde
Pra morte…
Joel Matos (01/2018)
http://joel-matos.blogspot.com
http://joel-matos.blogspot.com