O sabor da terra é parecido com o da água,
A acrescentar os meus sentidos, a chuva
Que cai e molha, não importa de que mar
Distante ela é, de que mundo que não vejo
A acrescentar os meus sentidos, a chuva
Que cai e molha, não importa de que mar
Distante ela é, de que mundo que não vejo
Mas sinto, cheiro terra molhada e cerro
Os olhos pra que não fuja por eles o desejo,
O prazer do odor que nunca foi meu, mas inunda
O meu sossego e leva-me pela mão,
Os olhos pra que não fuja por eles o desejo,
O prazer do odor que nunca foi meu, mas inunda
O meu sossego e leva-me pela mão,
Longe da terra não existo nem soa real
O sonho que tento viver, imerso no verde
O pastar do gado na bruma, indistinto é o serro,
Ermo o pensamento meu, quando escuto
O sonho que tento viver, imerso no verde
O pastar do gado na bruma, indistinto é o serro,
Ermo o pensamento meu, quando escuto
É apenas o meu coração batendo ou não,
O sabor da terra é parecido com o da água,
O que eu não esperava é a própria fidelidade
Da chuva que em silêncio lava o meu rosto,
O sabor da terra é parecido com o da água,
O que eu não esperava é a própria fidelidade
Da chuva que em silêncio lava o meu rosto,
Como se conhecesse meus inúteis segredos,
Ou sabendo da ausência de ruído no meu peito/feto
Real ou falso, ausente abaixo dum céu
Que lembra o que pra lá dele há, pressinto outro céu,
Ou sabendo da ausência de ruído no meu peito/feto
Real ou falso, ausente abaixo dum céu
Que lembra o que pra lá dele há, pressinto outro céu,
O meu …
Joel matos 11/2018
http://joel-matos.blogspot.com
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