COMUM…
Não sendo meu, o que escrevo e penso,
Sinto-me escravo de sentidos d’outra gente
Que não eu, embora possa ser o desespero
Meu, o qu’essa gente de escreveres sentiu,
Antes d’ser meu, o pensar qu’esse alguém, m’deu…
Talvez m’alumie, ou não, um comum
Deus de gente, porventura contraditória….
Talvez nã’ s’importe Ele dos pensares, (antes d’meus,
Serem d’outros e d’lugar algum).
Não sendo meu, o que penso e’screvo,
Coleciono ilhas no pensamento, ó invés d’covas
Na praia, como fazem, tod’as crianças
E uma suprema dor, sem que saiba o porquê
E por’quando,
Tendo a sensação, de nada ser meu,
Mas, de nos ossos ter, como tant’outra gente.
(Como singular direito), a tristeza d’esta Terra toda,
-com'um pensamento que te s'crevo-
Joel matos (11/2013)
8 comentários:
Coleciono ilhas no pensamento
Me identifiquei com a frase... com o poema...
obrigado assim eu me identifico com a poesia sua também...
Às vezes a sensação é mesmo essa...é como se outros sentimentos tomassem conta da gente e nos fizessem ser escravos de palavras de outras pessoas. Ao ver em nosso cotidiano os fatos passamos a incorporá-los como nossos, como fizesse parte da nossa alma e com clareza torna-se fácil escrever. Lindo poema *---*
Abraços e tenha uma Boa Tarde. Aguardo sua visita :)
Olá, obrigada por estar seguindo meu blog :)
Conheci o seu hoje, e estive olhando as postagens.. escreves muito bem! há tempos eu não lia poemas tão bons.
Um grande abraço.
obrigado
já está ... e desde já ...obrigado
um show, poeta... bjuuu
obrigado por me lerem...muito obrigado
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