Todas as palavras de mim,
Sejam parte do tinto…vinho,
Pra que todas as partes de mim,
Sejam "trucadas", invertidas
Reinventadas, torcidas e moldadas...
Não é mais minha, a palavra
Ou o Dom, é um tudo e um nada,
Depois de ser escrita e “fundida”
Ou "tocada" por olhos, pálpebras
Ou orelhas, quer furadas, quer não.
Escrevo embriagado…
Por isso digo, por isso trago
No peito, na braguilha e no bucho
O mosto quente, por isso, o derramo,
(Por um nada) …
Um enigma, uma visão,
Uma gralha, uma fala,
Que sirva pra profanar o lugar-comum,
Por isso ofereço, dou a palavra,
A quem tiver por prazer
Beber comigo.
Vai mais uma rodada,
Bebamos as partes do corpo
Duma vezada, por uma razão qualquer.
Ah…eu bebo por desdém,
Também.
Joel Matos (12/2013)
4 comentários:
Passando para deixar meus votos de feliz nata e um ano novo com grandes realizações!
obrigado e igualmente
por este poema verei outros que devem possuir a mesma beleza e qualidade bjuuu de lindo dia
bem vinda a poesia,meu mundo..
Enviar um comentário