“Mal fora iniciada a secreta viagem
Um deus me segredou que eu não iria só.
Supondo ser a luz que Deus me segredou.”
Despojei-me dos pés no caminho para ninguém ser
E procurei ver o outro ente na escuridão virgem.
E ele era tão só tudo aquilo a que me não apego,
Meu existencial perpétuo oráculo sem face,
Olhando-me por detrás do lençol negro.
Pedi-lhe que me arriasse de seu jugo,
No pó da estrada cova ou no cume do monte Abraão
Sendo restos para abutre ou festim de falcão.
Joel Matos
05/2010
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