Podemos ser artificio de Deus, mas dentro de nós
Construímos
artificialmente quem somos,
Damos legitimidade a
um ser, que chamamos eu supremo
Oficialmente, nada
tememos, senão amargo, dor e o amor q.b…
Quando calha, esse
amor pode ser triste, como a fome
Dele, pode ralhar, sem
falar, pode até matar,
Nem sei do que falo,
nem sei o que sinto,
Quando do instinto, só
fica tristeza e ínfimo vazio,
Nem sei se existe na
natureza, outro amor invicto, infinito,
Tal como no coração
humano, incrível, -invencível até,
Como se pudesse vir
dos céus, a formula ideal, final
Mas… amarga desilusão
na jornada do homem feito,
Quando calha o Homem
pode ser general e fera, alquimia,
Mutilar a alma, eliminar,
imitar um drama negro, desapegar
Os elementos que o
destroem e consomem, fere e fundo
Como adaga maligna e
uma medonha acha de guerra,
Empunhamos o amor assim,
da mesma forma louca,
Insana e ao mesmo
tempo louvável, (pra não dizer humana)
Como só um ser supremo,
com um coração de imortal,
Que sempre se renova e
aprende incansavelmente.
Quando calha, o amor humano
pode ser prova disso,
Que o homem como Deus Igual...é grande…
Eu sei que lhes estou
a falar do espírito, da dor e do perder,
Pois se, Deus é
parecido em tudo comigo e contigo,
Homem, será sinónimo
de amor, dor e de doar
(Procura pra se perdoar,
Medita para se perceber )
-Ama sobretudo, pra se não perder-
-Ama sobretudo, pra se não perder-
Joel Matos (10/2014)