Venta, mas me encanta o vento,
Serei dado por morto, na porta
Aquela que o vento peça pra
Abrir o ferrolho e ela se não escancare
Pra dar passagem,venta no meu
Rosto um morno vento, será da
Monção ou dos meus rostos barbados
Todos, aquele que se sente queimar
Cada vez que o vento passa,
Me encanta vento catabático
Ou me mata logo, logo como fogo
De gelo, de forma que não escape
Cento e quantas vezes, no sentido
Contrário do vento grosso que passa e
Passa e passa, me encanta vento
Depois parte pra eu poder sentir real
Na alma o vento todo do mundo
E a vontade que me mude de onde
Estou pra onde faça sentido estar
Sozinho, como o respirar fundo,
Venta, mas me encanta o facto
Saber que vivo, o vento quando por mim
Passa, saber ninguém sabe ao certo,
Excepto o vento, me encanta o vento
Que passa suave ou forte, atento atento ...
Joel Matos (12/2016)
http://joel-matos.blogspot.com