Estou bastante próximo de mim para crer
No barulho dos outros, ocupo um espaço
Diminuidor de avaliação; oculta a outra
Tarde que procuro, rés-do-chão, estrado de pedra,
Esforço a minha crença na evocação da vida,
Exprimo-me em dourado violeta ou negro e preto
E pelas decotadas sensações expressivas,
Decorativa a minha presença e o chão
Matemática viva, equivalente o peso nulo
Nosso, (meu) sobre a Terra grossa e incesta,
Porque este Mundo parou e
O movimento dos astros é tão metafisico
Como um mistério para mim, corporal,
Limito-me a passear entre a sensibilidade
E a negligencia de estático comum,
Que é estar parado entre dois mundos paralelos,
Tão físicos quanto difíceis de atingir, a pose
E o dolo são a errada concepção de um falso Lama,
Exprimem-se em estados violentos agressivos,
E pelas má impressão à flor de uma pele em chamas,
Evasiva a nossa presença e o chão
Matemática excessiva, equivalente ao peso nulo.
Aconteceu-me este poema que me fez acreditar,
Não vi os sentidos acrescidos, pois debaixo
Dum céu que não era eu, eu era apenas céu,
Em múltiplas chamadas me reclamou seu,
Eu, que sou tímido de sensações gregárias,
Embora arda entre a boca e os tímpanos,
Numa fraca final fé,
Quando me chama o inferno, assim
Falo discretamente de Deus, pois o mundo corre,
E a obscuridade adapta-se aos profanos Bretões,
De modo a parecer-lhes pleno dia. À luz
Do tímpano de um negro Orfeu,
Entendo a significação dos sonhos,
Apesar de seus...
Joel Matos 11/2019
Http://joel-matos.blogspot.com
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