sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Com'um pensamento que te s'crevo...


 COMUM…

Não sendo meu, o que escrevo e penso,
Sinto-me escravo de sentidos d’outra gente
Que não eu, embora possa ser o desespero
Meu, o qu’essa gente de escreveres sentiu,
Antes d’ser meu, o pensar qu’esse alguém, m’deu…

Talvez m’alumie, ou não, um comum
Deus de gente, porventura contraditória….
Talvez nã’ s’importe  Ele dos pensares, (antes d’meus,
Serem d’outros e d’lugar algum).
Não sendo meu, o que penso e’screvo,

Coleciono ilhas no pensamento, ó invés d’covas
Na praia, como fazem, tod’as crianças
E uma suprema dor, sem que saiba o porquê
E por’quando,
Tendo a sensação, de nada ser meu,
Mas, de nos ossos ter, como tant’outra gente.

(Como singular direito), a tristeza d’esta Terra toda,
-com'um pensamento que te s'crevo-

Joel matos (11/2013)

Pois que vida não tem alma

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