Asas d’vento
As minhas asas são das penas mortas
Nos cachuchos e acenam nos varais
Que me lembram derradeiras roupas
Secas aos ventos, esperando temporais
Mas as minhas asas não entram no vento,
E sonho é meu, o de virar vendaval e entrar,
De rompante, pelas plumas destas adentro,
Ir e não parar, mas fico na sala-de-estar,
E sonho é meu, o de virar vendaval e entrar,
De rompante, pelas plumas destas adentro,
Ir e não parar, mas fico na sala-de-estar,
Assim, num golpe de desalento, calado,
Para aí, todo-o-dia morar,todo, tudo quieto.
Para aí, todo-o-dia morar,todo, tudo quieto.
Jorge Manuel M. Santos
(06/2009)
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