Inda trago a paixão
Dos primeiros gansos,
Inda trago o sensivel.
Do primeiro acto,
Da manhã, do regato,
Da fonte fria, inda trago
A paixão do manancial,
E da tentação de beber,
Apesar de não ser sede,
O que faria sem ela,
Não sei, só sei que
Viver sem, é impossível
A sede da paixão parar,
O beber nas fontes,
Quando dos gansos,
O grasnar de novo ouço,
Renova-me a sensação,
Do primeiro acto,
Prova que ainda o trago
Comigo e da paixão
De vida que não abdico,
Por nada ...
Joel Matos (02/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
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