Há pessoas da constituição do linho,
Pessoas estandartes, pessoas bonitas
Nas arestas, outras no dentro, há pessoas
De ficção mas eu sou de ângulos iguais,
Pessoas estandartes, pessoas bonitas
Nas arestas, outras no dentro, há pessoas
De ficção mas eu sou de ângulos iguais,
Rectos, um funâmbulo da compreensão,
Criei-me entre o abismo e a sensação
De queda, num espaço fixo, opressor…
Há pessoas da constituição do tecido
Criei-me entre o abismo e a sensação
De queda, num espaço fixo, opressor…
Há pessoas da constituição do tecido
Que nos tocam suavemente como seda,
Absurdo é eu continuar vazio de formas
E cheio do nada sentir, que consinto
E conservo nem sei eu porquê, ou como,
Absurdo é eu continuar vazio de formas
E cheio do nada sentir, que consinto
E conservo nem sei eu porquê, ou como,
Há pessoas d’linho branco
Joel Matos (10/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
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