De todos os sonhos, os últimos
São a fase que genuína
Mais temos e nos ensina
A ser puros e sensíveis,
Os alimentos foram
O que extraí dos outros
Primeiros e não da
Metáfora que comi ao almoço,
Como todos os sonhos, os últimos
Formam uma conjugação
Nos outros, embora
Poucos fossem deveras
Lúcidos e genuínos
Como estes que sonhei
Há pouco e nesta fase
Última do espírito meu,
O qual correrá livre três
Dias depois de morto
Em outro, que não eu ...
Joel Matos (06/2016)
http://joel-matos.blogspot.com