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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Deus que acabe com tudo isto...


Deus que acabe com tudo isto! Abra as enclusas,
Anule os alçapões que censuram as águas,
Convoque os trovões da monção e induza o céu em função
Do cargo sublime,  que ocupa em toda esta questão,

Desd'que acabe com tudo isto! Com esta sensação falsa
D’infinito de quem não tem expressão na fala
Para confessar arrependimento com convicção.
(Vivemos em constelações de irracionais prenhos de solidão
Isentos de sentido crítico)

Deus que acabe com tud'isto! E esta alheia gente,
“Com um sorriso na cara que nada tem de inocente”,
Fingindo felicidade na beira do holocausto,
Sem abdicar todavia do falso título de homem casto,

Por isso escrevi um sermão vulgar, religioso, mas sem religião
Para qualquer um outro Deus, “que termine de vez a missão”,
 Que pretendia incutir a sensatez do espírito das aguas soltas,
No sentido critico destas pessoas vãs e insensatas.

Joel Matos (02/2011)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Não sei que vida



Não sei s'esta vida é pouca ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos, enfim, não sei,
Nem sei se sinto o que sinto e penso ou, se vindo
De mim mesmo me convenço, que penso e que sinto, não sei.

Pertenço a um conceito de vida que não sei se já viveu,
Não que seja seu, o brilho que a minha alma repete,
Mas o dedo e o braço esticado, são do mestre Dantas,
Montado num escadote, tentando unir o céu ao esforço meu.

A vida, não tem norma invicta nem linhagem fixa;
Dispenso-a… e à memória… e ao labirinto, são coisas…
Completo-me com o raciocínio ,
Nem sempre coerente, nem lisivel, é pouco…é pouco,

Leva-me a um lugarejo litigado do divino,
Em que alinho letras e letras soltas, envoltas de linho…fino.
Não sei se vida é isto, armazém sem baixas,
Onde me procuro e só encontro desarrumo

Em caixas de cartão amarelado, apodrecido…
Não sei se lá jazz ou me vigia a fraude,
Soerguida da segunda metade humana que me resta,
Ou se o silêncio encerrará, o meu festim de vida. (e de humano em festa)
Não sei...

Joel Matos (01/2011)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Triunfo do tempo







O Triunfo do tempo

Dobrando a ombreira calada,
Onde tudo se passou, ou quase nada
E se pressente p’ra lá da paulatina
Ceia, a tal nota duma gasta máquina

De cortar cabelo, já cansada,
Mas o tempo, aqui ainda não parou,
(continuará a caminhada “ad eternum”)
E amanhã serei eu que com ele também  me vou…

Ah, que Saudades já tenho do velho vinho,
Aquele que se derramava por gosto,
E ardia…ardia com’o calor d’agosto,
No rosto e no seu jeito a rapazinho velho.

Parece q’ ninguém aqui passou por mim,
E s’acaso estiver fazendo  eu algo aqui,
Sei q’m’entende (ele sabe entender tudo,)
Se estiver falando, falarei com ele ,d’quando
(en’quando.)

Ele me conseguia ainda ouvir e ver,
Agora não passo de um fumo surdo, no fundo
Falo pouco, continuo ausentado, a semiviver
No Triunfo do tempo promulgado.

(depois adormeço e volto já manhã ou na seguinte data (--/--/----)
Espero ter sempre o meu pai aqui ao lado,
Ainda por muitos e muitos Natais.

Joel Matos (01/2011)

Pra lá do crepúsculo

Pra lá do crepúsculo Deixei de ser aquele que esperava, Pra ser outro’quele que s’perando Em espera se converteu, alternando Despojo com eng...