terça-feira, 29 de março de 2016

Eu digo não ...




Eu digo não …

Eu digo não …
Eu digo não ao brilho tolo,
Não quero em fatias curtas,
A vontade dum povo todo,
Quando é a vítima e o bobo,
Não quero viver ansiando,
Por migalhas tam'poucas,
Sendo eu Interprete terrestre
E actor das Histórias loucas,
Desta gente com coragem
De dizer – Não ..Não
Quero a minha vontade presa,
Nem a prisão de pensar ser outro
O brilho ou ver o brilhar
Não daquilo que querem 
Que eu veja e deseje nas montras
Mas o que me interessa ter,
A fatia do pão e não o bolor do bolo
E a mesa cheia de quem interpreta
A historia louca deste povo,
Que não é idiota nem tolo,
Mas a cereja rubra do topo
E quando “se toma de razões”,
Que se cuidem os “Dons”
Todos, senão “Ai Jesus Maria”





Joel Matos (03/2016)



2 comentários:

Jaime Portela disse...

Gostei da tua poesia.
Um abraço.

namastibet disse...

muito obrigado em nome dos dois (Joel e Jorge Santos) embora sejamos os mesmo m apenas por não conseguir fugir ao meu eu no caso do Joel e fazer outro genero de poesia diferenciada de Jorge Santos (namastibet) assim uso o namastibet para as minhas escapadas por esse mundo fora apenas para relatar alguns acontecimentos das minhas aventuras menos prosaicas
muito obrigado
Jorge santos

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