De-louco todos temos um pouco, confesso eu
e mais ou menos uma centena de trinta loucos
nem mais nem menos que qualquer um dos outros,
mas da miséria por companhia, foge-se mesmo coxo,
e mais ou menos uma centena de trinta loucos
nem mais nem menos que qualquer um dos outros,
mas da miséria por companhia, foge-se mesmo coxo,
Como de um mau professor de álgebra e tranca-se
a porta por dentro, não vá ela ou ele voltarem
depois, a pedir alívio e alimento de sequela
de vampiros de folk Romeno de mau gosto
a porta por dentro, não vá ela ou ele voltarem
depois, a pedir alívio e alimento de sequela
de vampiros de folk Romeno de mau gosto
Ou Shakespeare sem tino, pressupondo
o louco ser eu, seria mais prático e lógico
o louco ser outro, que eu não, mas de álgebra
sei pouco ou quase nada, sou o iconoclasta
o louco ser eu, seria mais prático e lógico
o louco ser outro, que eu não, mas de álgebra
sei pouco ou quase nada, sou o iconoclasta
Da reputação alheia, matemático de imagens
feias e disformes, cáfilas de pobres
Moldavos e Romenos com dentes podres, morenos
como eu, sujos e sem o Shakespeare por escolha
feias e disformes, cáfilas de pobres
Moldavos e Romenos com dentes podres, morenos
como eu, sujos e sem o Shakespeare por escolha
Excélcia ou vampiresca, loucos somos todos,
eu pouco, eu pouco…
eu pouco, eu pouco…
Joel Matos (19/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
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