quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Sem Dúvida...







Sem dúvida,

Podemos ser artificio de Deus, mas dentro de nós
Construímos artificialmente quem somos,
Damos legitimidade a um ser, que chamamos eu supremo
Oficialmente, nada tememos, senão amargo, dor e o amor q.b…

Quando calha, esse amor pode ser triste, como a fome
Dele, pode ralhar, sem falar, pode até matar,
Nem sei do que falo, nem sei o que sinto,
Quando do instinto, só fica tristeza e ínfimo vazio,

Nem sei se existe na natureza, outro amor invicto, infinito,
Tal como no coração humano, incrível, -invencível até,
Como se pudesse vir dos céus, a formula ideal, final
Mas… amarga desilusão na jornada do homem feito,

Quando calha o Homem pode ser general e fera, alquimia,
Mutilar a alma, eliminar, imitar um drama negro, desapegar
Os elementos que o destroem e consomem, fere e fundo
Como adaga maligna e uma medonha acha de guerra,

Empunhamos o amor assim, da mesma forma louca,
Insana e ao mesmo tempo louvável, (pra não dizer humana)
Como só um ser supremo, com um coração de imortal,
Que sempre se renova e aprende incansavelmente.

Quando calha, o amor humano pode ser prova disso,
Que o homem como Deus Igual...é grande…
Eu sei que lhes estou a falar do espírito, da dor e do perder,
Pois se, Deus é parecido em tudo comigo e contigo,

Homem, será sinónimo de amor, dor e de doar
(Procura pra se perdoar, Medita para se perceber )
-Ama sobretudo, pra se não perder-








Joel Matos (10/2014)

1 comentário:

Helen De Rose disse...

Parabéns, Joel. Estou visitando seu blog. Suas criações são reflexivas, gosto do seu estilo de escrita. Até mais ler... Helen De Rose.

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