Há um tempo para tudo, um tempo de ter pressa,
Há um tempo para ser ousado e amar a valer
Há um tempo para usar do tempo com a força que temos
Há tempo de semear e um outro de colher
Chamar o tempo de usado é talvez pleonasmo
Mas se me chamas d’amor, chama-me depressa
Porque a tarde passa e a mesma hora não regressa,
Como tudo, ele é breve, devesse ter eu um tempo
Só meu, que andasse às avessas, quanto ao meu peito
Esse deveria atravessar -te, mas sem pressa,
Pois a vida bate breve, antes de deixar de bater
Serve-me a tua companhia na sala e no quarto,
Elegante e sempre em sal mel iogurte e beijos
A paciência é uma coisa tua com que conto
Ao certo, a minha boca nua nos cumes teus
Tesos, em que me perco por encanto ou deleite,
Pudor no coito? Pudesse tomar-te privativa geisha
E semear o teu do meu corpo em morno esperma.
Há tempo para tudo, para ser ousado e em festa
Joel Matos (02/2014)
3 comentários:
Olá, Joel.
Por aqui deixo os meus sentimentos de Amizade.
Passei por aqui lendo, e, em visita ao seu blog.
Eu também tenho um, só que muito simples.
Estou lhe convidando a visitar-me, e, se possível seguirmos juntos por eles, e, com eles. Sempre gostei de escrever, expor as minhas idéias e compartilhar com as pessoas, independente da classe Social, do Credo Religioso, da Opção Sexual, ou, da Etnia.
Para mim, o que vai interessar é o nosso intercâmbio de idéias, e, de pensamentos.
Estou lá, no meu Espaço Simplório, esperando por você.
E, eu, já estou Seguindo o seu blog.
Força, Paz, Amizade e Alegria
Para você, um abraço do Brasil.
www.josemariacosta.com
Adorei a poesia. vou voltar
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